sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Será que os jovens de hoje ouvem o que estão escutando?

Por Kamilla Massilon

Bom, é um título bem confuso, mas eu vou explicar.

Na minha concepção, 'ouvir' é bem diferente de 'escutar'. Para mim, você está "escutando" algo, quando algum som chega aos seus ouvidos, quando você detecta algum som ao seu redor. Já "ouvir", é quando você escuta, entende, e forma uma opinião. O som que entra pelos seus ouvidos, antes de sair pela boca, ou mesmo ser 'deletado' da sua mente, passa pelo seu cérebro. E lá você processa a informação.


Então agora vamos voltar à pergunta do título: será que os jovens de hoje ouvem o que andam escutando?
A minha pergunta, veio por um motivo simples: a música de sucesso.

As músicas que fazem sucesso hoje em dia são carregadas de vulgaridade, insinuações, apologia à violência, traição, podridão. Quando esse sentido não está bem explícito na letra da música, nós podemos percebê-lo quando é lançado o videoclipe, afinal, é isso que é o "legal" de hoje em dia!

Um exemplo que me vêm à memória quando eu falo dos videoclipes, é a música "I Gotta Feelling", do Black Eyed Peas. A música em sí é bem legal, fala sobre quando a pessoa sente que vai ter uma noite boa, diversão, etc. Mas qual é a diversão vendida hoje em dia? Ah, isso fica bem explícito no vídeoclipe: prostitutas, gente bêbada, homossexualismo, nudismo, vulgaridade, sexo, drogas. Isso é que é o melhor da festa: sair o pior possível. O mais bêbado, o mais acabado, física e emocionalmente possível.

Eu não entendo o sucesso de muitas músicas de hoje em dia. Parece que quanto mais idiota, e quanto mais sem propósito a música for, mais sucesso ela fará.

Um exemplo disso, é o "Rebolation", do grupo Parangolé. a palavra "rebolation" é dita 66 vezes na letra. 66 VEZES! E, se me pedissem para fazer uma dissertação sobre a letra, ela teria apenas uma frase: "Rebolation é bom." afinal, a letra se resume a isso!




Também os artistas famosos de hoje em dia me intrigam. Especialmente os cantores.
Vamos ao polêmico exemplo de Lady Gaga. Ela se tornou famosa por suas roupas excêntricas. É cada coisa extranha... mas.. vem cá, pra quê isso?
Eu entendo, que cada um tem que ter seu estilo, mas, convenhamos, o que ela faz já é demais! Não há nenhum propósito nas roupas dela. Nenhum significado, mensagem, nada para dizer. Enfim, tudo o que Lady Gaga quer é aparecer. O máximo possível.

Pra mim, ela é um exemplo. Do que eu não quero ser.

Ela apóia o homossexualismo, sendo bissexual (como cristãos, sabemos que o homossexualismo é abominável aos olhos de Deus). Ela, tanto em suas letras, quanto nos videoclipes, e no cotidiano, é vulgar, e, mais que sensual, ela é sexual. Um exemplo disso, é num clipe recente dela, o de Telephone, ela é presa numa cela, e, antes de ser jogada na cela, as carceireiras tiram sua roupa, e, pior, ela se joga nas grades, mostrando seu orgão sexual, que é censurado. Em outra cena, ela usa mais um traje excêntrico, uma fita de isolamento (daquelas que a gente vê nos filmes policiais para isolar uma cena de crime), que cobre pequenas partes do seu corpo. Pra quê?

Uma música dessa mesma cantora, a mais recente, que criou muita polêmica, é "Alejandro", que em sua letra fala abertamente sobre traição e sexo, tem um videoclipe muito intrigante, por apresentar cruzes de cabeça para baixo, o símbolo do anti-cristo.

Me responda: isso é algo bom?
Um gênero de música, que também está nesses padrões de fama de hoje em dia (vulgaridade, insinuações, apologia à violência, traição, podridão), é o Hip Hop. Sempre mostrando ter muito dinheiro, e estar rodeados de mulheres (de preferência nuas), os hip hoppers traduzem o que o jovem do sexo masculino de hoje, deseja. Por quê? Porque ele vê isso sempre, nos seus ídolos.
A mulher é constantemente mostrada como um objeto sexual, e o que mais me intriga são as meninas que são adeptas desse estilo, ouvindo e cantando as músicas, de seus ídolos, que fazem apologia à escravidão sexual. Será que elas não percebem o que estão escutando?

Outro exemplo disso é o funk carioca. As letras que dizem coisas como "cachorra desce até o chão", são as que mais fazem sucesso, e as mais apreciadas pelos ditos "funkeiros". O mais incrível, é que, as tais "funkeiras", quando ouvem coisas como "safada, cachorra, vadia, rebola até o chão", elas fazem o que a letra manda, como se tivessem chamado-as pelo nome. Agora, experimenta chamá-las de safada, cachorra, vadia! É comprar briga com uma legião.

O que as funkeiras mais ouvem hoje em dia, é uma música que diz: "agora que eu virei put* você vem falar de amor", música essa, da "Gaiola das Popozudas". Quer dizer, que a mulher prefere virar uma prostituta, que ser amada por alguém!?

Esses dois gêneros, muito famosos, só são alimentados pelas meninas que ouvem e aceitam esse tipo de coisa, que é dita nas músicas, caso contrário, essa moda já tinha acabado.

Outro gênero muito intrigante é o axé. Parece que todo e qualquer tema vira música. E uma música de sucesso. Basta jogar uma música ao fundo do que vier à cabeça do compositor. Quer um exemplo? Uma música que fez sucesso há algum tempo: "chiii cléee têee OBA! OBA! Chiclete, chiclete! Quero chiclete, chiclete! Quero chicletÊee!!" E por aí vai... Peraí.. o que tem o chiclete? Será que criaram um novo tipo de linguagem e não me avisaram? Ou será que o ser humano evoluiu, a ponto de criar uma nova forma de se comunicar, e eu fiquei pra trás? Ah, eu fico com a idéia de que as pessoas realmente pararam de ouvir, pra escutar.

Na verdade, hoje em dia, as pessoas também passaram a valorizar muito mais o rítimo da melodia que a letra. Elas se deixam levar pelo que deveria ser só uma roupagem. Um exemplo, que, inclusive uma professora usou uma vez, é a música "Cartas pra Você". Segue um trecho: "Eu passo tanto tempo só te procurando em um outro alguém mas não posso me enganar sinto sua falta e ninguém pode ver". Agora imagine essa música com um violão ao fundo, cantada por uma voz forte. Tcharam! Temos um sertanejo, tradicional e legítimo. Agora, pergunta se as meninas emo, como se dizem as garotas adeptas à esse estilo, se elas ouviriam, e se gostam de sertanejo. Elas odeiam. Porém, a letra, o tema de ambas as músicas, e estilos de músicas, seguem a mesma linha de raciocínio! Qual a diferença? O rítimo.

Realmente, hoje em dia, as pessoas não se importam mais com letras, ou mensagens e intenções da música, só com o cantor, e o rítimo... e, por isso, as músicas só tendem a piorar.
Eu prefiro ficar aqui, com minha Bíblia debaixo do braço, e, nos ouvidos, meu louvor, que, antes mesmo de sair pela boca, ou ser simplesmente deletado, passa pelo meu cérebro onde tudo o que eu ouço e vejo é percebido, entendido e sobre tal, eu formo uma opinião crítica que vai além do "ah, eu acho legal".  :)

E essa foi Kamilla Milagres, mas chamem ela de Milla como ela mesmo faz...Hahaha. Ela escreve um "blog recém-nascido" chamdo Garota Cristã. Quem quiser é só acessar lá http://garotacrista-milla.blogspot.com/. Vocês não vão se arrepender de chegar no cantinho dela!

Matéria Especial: Livro: A batalha de toda adolescente - Shannon Ethridge e Stephen Arterburn

Vou fazer a partir de hoje matérias especiais sobre o livro: A batalha de toda adolescente. Aqui no Blog vou passar o livro a vocês através de matérias muito especiais sobre o Livro. Que começa agora.



Este Super Livro vocês vão conferir aqui tudo sobre ele em matérias especiais que colocarei toda semana no Blog.


Atualmente, educar uma filha segundo os padrões cristãos de pureza e integridade equivale a uma guerra. Os inimigos são poderosos. Alguns são sutis, como programas de televisão e revistas de conteúdo liberal dirigidos a jovens e adolescentes; outros são explícitos: as amigas e colegas de escola de comportamento desregrado, os sites de conteúdo erótico ou pornográfico e as artistas que oferecem péssimos exemplos morais.

Mães e pais cristãos comprometidos com os valores do reino de Deus têm o dever de reagir diante de tantas armadilhas que este mundo corrompido coloca no caminho da filha com o objetivo de convencê-la de que o pecado sexual é "uma bobagem" ou "coisa de gente atrasada". E se você é adolescente ou jovem e vive num lar cristão, precisa buscar e ouvir o conselho de seus pais. Mas como abordar o tema sem constrangimento?

Shannon Ethridge, autora de A Batalha de Toda Mulher (publicado pela Editora Mundo Cristão), Stephen Arterburn estão dispostos a ajudar, equipando pais, mães e filhas na batalha contra a promiscuidade e tentação. Experiências que viveram, testemunharam ou ouviram mostram duas personagens adolescentes da novela falam sobre os planos de perder a virgindade com os namorados num acampamento. Entrevistada por uma revista dirigida ao público jovem feminino, uma cantora famosa revela que já teve relação com outras mulheres e diz que o casamento é uma “instituição falida”. No rádio e nos videoclipes, as letras das músicas são repletas de duplo sentido e as imagens, carregadas de sensualidade.

Esse bombardeio de permissividade, fruto da crise moral da sociedade, tem alvos bem definidos: milhões de meninas, adolescentes e jovens mulheres que se deixam seduzir pelo discurso da liberalidade sexual. À procura de atenção, intimidade e afeto, elas se envolvem em relacionamentos sem limites que geram sofrimento, remorso, angústia e — a pior das conseqüências — distanciamento de Deus.

Mas a batalha não está perdida, e dizer “não” é uma questão de escolha. Em A batalha de toda adolescente, Shannon Ethridge e Stephen Arterburn, conselheiros e palestrantes cristãos de prestígio na área de relações familiares, mostram que é possível disciplinar a mente, fortalecer o coração e guardar o corpo para resistir à tentação. Usando linguagem franca e relatos coletados em anos de experiência, os autores propõem a opção pela pureza como alternativa de saúde física, emocional e espiritual."
.................................................................................................................................Por hoje é só. Beijo grande a todas - Ass. Autora do Blog, RUTH M. N. DUARTE.