quarta-feira, 9 de julho de 2014

O BRASIL NÃO É A SELEÇÃO




Fala, povo de Deus! To aqui em um post fora de ordem para algo que precisa ser falado. O quadro atual do povo brasileiro após essa incrível derrota é lamentável. É triste ver a tristeza do Brasil por simplesmente uma copa, um jogo de futebol. Na verdade, não é errado se entristecer por essa derrota. Realmente, não foi muito agradável. Errado é o fato de que mesmo existindo muitos outros motivos para que nos entristeçamos, só choramos por isso. Não choramos pelo nosso pecado, não choramos pelas vidas que estão se perdendo, não ficamos tristes com a nossa dificuldade em falar de Jesus, mas a isso, entregamos todo o nosso coração à tristeza.
“Eu sou o Senhor; esse é o meu nome! Não darei a outro a minha glória nem a imagens o meu louvor.” (Isaías 42:8).
É sobre isso que eu queria falar. Uma palavra muito forte, mas verdadeira: Idolatria. Ela existe. Foi tão presente de uma forma que não imaginávamos que seria. Idolatria ao Neymar, à seleção brasileira, aos jogadores, à copa. Um país que coloca coisas tão fúteis como prioridade, comparadas as que realmente são importantes: saúde, educação, emprego, vidas e, acima de tudo, Jesus. Para a glória de Deus, vi muitos se mobilizando para proclamar o nome de Cristo durante a copa. Eles, sim, entenderam a real e urgente prioridade.
Não precisei acompanhar muita coisa para fazer uma análise do que aconteceu: Superstições por parte da comissão técnica, alguns jogadores, os narradores e comentaristas. Pessoas beijando santos e mais santos, amuletos, o Galvão pronunciando para toda a nação que era o Olodum que estava dando sorte à seleção (que, por sinal, também tocou hoje), posições, modos, palavras, orações a tudo quanto se pode imaginar. Vi um povo que realmente faz jus à frase “O país do futebol”, colocando tal esporte acima de tudo que acontece no país. Acredito que o Brasil é o povo que mais idolatra o futebol e a sua seleção entre de todas os outros países. Os jornais, que pararam 5 minutos para relatar uma notícia tão triste que foi a queda do viaduto em Belo Horizonte, separavam muito mais tempo para as notícias “mais importantes” que falavam da copa. A comoção, oração e apoio que deveriam ser dados às famílias que perderam seus entes foi revertida quase que unanimemente ao Neymar.
"Teus, ó Senhor, são a grandeza, o poder, a glória, a majestade e o esplendor, pois tudo o que há nos céus e na terra é teu. Teu, ó Senhor, é o reino; tu estás acima de tudo". (1 Crônicas 29:11).
No meio de tanta idolatria, sincretismo religioso e supertições místicas, eu reflito sobre um Deus soberano, justo e que tem todo o universo sobre o seu controle (Ef 1:11, 1 Cr 29:11) e que até a sorte que é lançada está sob a Sua decisão (Pv 16:33) e me pergunto: Seria errado eu pensar que, no meio de tanta idolatria, Deus pesou a sua mão? Só nesse pouco tempo em que a copa acabou para os brasileiros, vi muitos cristãos, com os olhos se abrindo para aquilo que eles estavam praticando, onde eles estavam colocando o seu coração.
"A sorte se lança no regaço, mas do Senhor procede toda a determinação". (Provérbios 16:33).
Por isso, eu digo e repito: Deus não divide sua glória com ninguém. A Ele somente toda a glória. Por isso, nós cristãos, precisamos em tudo glorificar a Deus. Não somente na hora do louvor, em que levantamos as mãos, ou na hora da mensagem, em que dizemos “glória a Deus”. Glorificar a Deus é ter sabedoria em onde colocar suas palavras, atitudes e principalmente o seu coração nas mínimas ou máximas ocasiões. Inclusive na copa.
"Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus". (1 Coríntios 10:31).
Que essa mensagem possa não só confrontar, mas despertar em sua vida, um profundo arrependimento para que, nas mínimas e grandes coisas, você possa glorificar a Deus. E que o Brasil não é seleção, mas um país cheio de vidas que precisam de Jesus. Deus te abençoe!

Soli Deo Gloria!
By: Richardson Gomes - Blog: Sal e Luz